POR SAMANTHA FERNANDES
ESPECIAL PARA O JP
Uma comissão formada por deputados federais, estaduais, técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e membros do Tribunal de Contas da União (TCU), realizou ontem uma visita à BR-135, no trecho entre o Estreito dos Mosquitos e o município de Bacabeira. Durante a vistoria, foi informado que as obras de duplicação da rodovia devem começar ainda no segundo semestre deste ano.
ESPECIAL PARA O JP
Uma comissão formada por deputados federais, estaduais, técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e membros do Tribunal de Contas da União (TCU), realizou ontem uma visita à BR-135, no trecho entre o Estreito dos Mosquitos e o município de Bacabeira. Durante a vistoria, foi informado que as obras de duplicação da rodovia devem começar ainda no segundo semestre deste ano.
Foto: Racciele Olivas/Agência Assembleia
Deputados percorreram trecho da BR-135 que deverá ser duplicado, entre São Luís e Bacabeira
Estiveram presentes durante a vistoria os deputados federais Carlos Brandão (PSDB-MA), Sérgio Brito (PDT-BA) e Nelson Burnier (PMDB-RJ), membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal. E ainda os deputados estaduais Neto Evangelista (PSDB), Rigo Teles (PV), Bira do Pindaré (PT) e Raimundo Louro (PMDB); o superintendente do Dnit, Gerardo de Freitas Fernandes; os representantes do TCU, Carlos Wellington e José Ulisses Vasconcelos; integrantes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MA), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Associação Comercial de Bacabeira e o prefeito do município de Santa Rita, Hilton de Sousa.
De acordo com o vice-presidente da Comissão de Fiscalização e presidente da Subcomissão que acompanha as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deputado federal Carlos Brandão, a visita dos parlamentares teve como objetivo dar mais agilidade ao processo licitatório para as obras de duplicação da rodovia. Segundo Brandão, o projeto da duplicação da rodovia irá ser feito próximo à estrada de ferro (lado direito de quem sai da Ilha) e deve ter início entre os meses de agosto e setembro deste ano; no entanto, ele disse que ainda existe um impasse entre os técnicos do Dnit e membros do TCU, que é a compra ou a produção do material de mão-de-obra, como pedra brita e areia.
Após a visita ao trecho da BR-135, o grupo seguiu para o auditório da Aeronáutica, localizado no Aeroporto Marechal Cunha Machado, a fim de buscar esclarecimentos aos questionamentos listados no relatório técnico do TCU. O documento aponta que o processo licitatório, orçado em mais de R$ 290 milhões, estaria acima do recomendado e seria reajustado com o valor de 255 milhões; porém, o Dnit afirmou ter feito os ajustes recomendados pelo TCU. O grupo de trabalho verificou também os altos índices de acidentes registrados no local durante os feriados de Carnaval e Semana Santa.
Para o deputado estadual Neto Evangelista, as obras de duplicação da rodovia é um serviço que já deveria ter começado há muito tempo. Ele afirmou estar confiante no início das obras ainda este ano. “Nós só temos quatro vias de saída da Ilha de São Luís, uma por via terrestre – ponte do Estreito dos Mosquitos que já não suporta a demanda de veículos, que está muito grande em nosso Estado; a segunda é aérea – e o aeroporto não está em boas condições no momento; a terceira pelo mar, que não é tão utilizada; e por último por via férrea. Então, temos que dá mais atenção àquela que tem um maior fluxo de pessoas e tentar amenizar a situação de riscos nas estradas, pois em meados da década de setenta tínhamos somente 800 veículos registrados, hoje são mais de 600 mil”, afirmou o parlamentar.
De acordo com os técnicos do Tribunal de Contas da União, as obras não serão embargadas e, se tudo estiver conforme acordado, a duplicação da via irá ter inicio no segundo semestre de 2011.
Aeroporto – A Comissão também debateu sobre as reais causas da interdição do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. De acordo com a Infraero, a interdição foi de caráter preventivo a fim de garantir a integridade física dos usuários, em função da sobrecarga da estrutura espacial do aeroporto.
Para a engenheira Vanda Vaz, que esteve em São Luís a trabalho, a estrutura do aeroporto não tem condições de receber os passageiros. “No dia 19 deste mês, eu embarquei sob forte chuva, me molhei toda antes de entrar no avião. Acho isso uma falta de respeito como os usuários, que pagam altas taxas de embarque, fora o banheiro que temos que enfrentar uma longa fila para utilizá-lo, pois só um vaso funciona”, contou.
Ainda segundo a Infraero, a reforma do aeroporto foi iniciada com o prazo de 150 dias par ser concluída.
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