domingo, 13 de junho de 2010
O Dono do Mar...anhão
Nota de Obtuário
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Mulher em cárcere privado tem 7 filhos com próprio pai, diz polícia
Um pescador de 54 anos foi preso em flagrante, nesta terça-feira (8), por suspeita de manter a filha, de 28 anos, em cárcere privado desde 1998 e ter sete filhos com ela, em Pinheiro (MA). Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu logo após o pescador ter tentado manter relações sexuais com uma das crianças, de aproximadamente 6 anos. Os policiais precisaram usar canoas para chegar ao local.
Arraiá do Cordeiro acontece dias 18,19 e 2 de Junho
Aproveitem também as baracas de comidas tipicas.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Lei da ficha limpa vale para as eleições de 2010, diz TSE
A posição do TSE foi uma resposta à consulta feita pelo senador Arthur Virgílio (PSDB). O pleno do tribunal entendeu que a lei, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 4 de junho, não altera o processo eleitoral e pode ser aplicada neste ano. Com isso, o entendimento passa a ser adotado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de todo o país, afirmou o presidente da corte, Ricardo Lewandowski.
O projeto ficha limpa surgiu da iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reuniu mais de 1,6 milhão de assinaturas de eleitores desde o lançamento da proposta, em setembro do ano passado.
Os ministros do TSE, no entanto, não se pronunciaram sobre dúvidas que podem surgir em relação à aplicação da lei. A aprovação do projeto pelo Senado gerou polêmica por conta de uma emenda do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), acatada pelo relator, Demóstenes Torres (DEM-GO), que substituiu a expressão "tenham sido condenados" por "que forem condenados".
A intenção, segundo os senadores, era padronizar o projeto, que já trazia nas outras alíneas expressões com o tempo verbal no futuro. A emenda foi considerada apenas uma mudança de redação e não foi analisada pelos ministros do TSE nesta quinta-feira, porque não foi tratada na consulta feita pelo senador Arthur Virgílio.
Outras três consultas sobre a validade da lei foram encaminhadas ao TSE pelos deputados Jerônimo de Oliveira Reis (DEM-SE), Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) e Otávio Leite (PSDB-RJ). Eles ainda perguntam se a nova lei poderia aumentar a pena dos políticos que já foram considerados inelegíveis.
Julgamento
Apesar de acompanhar o voto do relator, o ministro Arnaldo Versiani demonstrou preocupações em relação às consequências da decisão para o processo eleitoral. Ele disse que o ideal seria que todas as novas normas que tratem de eleições fossem aprovadas um ano antes do pleito.
“Trata-se de um dos princípios básicos da Justiça eleitoral. Fico preocupado com alteração que houve às vésperas do processo eleitoral. Se entendermos como regra geral que não há exigência de um ano, teremos que aplicar para leis complementares que criem novas exigências de inelegibilidade como para as que amenizem essas regras”, disse o ministro.
O ministro Marco Aurélio Mello foi o único a votar contra a validade da ficha limpa neste ano. Para ele, a lei não deve ser aplicada nas eleições de outubro, uma vez que o processo eleitoral já se iniciou e que a lei repercute na escolha dos candidatos pelos partidos. Mello defendeu a regra constitucional pela qual uma lei que altera o processo de pleito só possa ser aplicada um ano após a aprovação.
“Se paga um preço em se viver no Estado democrático de direito e este preço é o respeito às regras estabelecidas. Não posso, como guarda dessa Constituição, simplesmente entender que ante os parâmetros dessa lei e o aplauso geral da sociedade, deve ficar de lado o artigo 16 da Constituição Federal”, afirmou o ministro.
O presidente da Suprema Corte Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, e o corregedor-eleitoral do TSE, Aldir Passarinho, entenderam que a lei vale para o pleito deste ano.
O corregedor explicou que o direito do candidato e as condições dele somente podem ser aferidas de acordo com a legislação presente no momento do registro da candidatura. “Entendo que o processo eleitoral ainda não se iniciou e, portanto, a lei se aplica às eleições deste ano”, considerou o corregedor.
Queremos fazer aliança com a sociedade, diz Marina
“Algumas pessoas têm cobrado que nós não temos políticas de aliança pensando no velho cálculo pragmático: quem tem mais palanque, mais recurso, quem tem mais voto porque se sente dono dos votos. (...) Não temos esse tipo de aliança, queremos fazer alianças com núcleos vivos da sociedade”, afirmou a candidata.
Marina abriu o discurso fazendo elogios aos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela destacou a estabilidade econômica e a retirada de 25 milhões de pessoas da linha de pobreza.
No caso de Lula, a referência foi direta. “A redução da pobreza, foram 25 milhões de pessoas que saíram, não é pouca coisa. Não preciso, porque sou candidata por outro partido, outra articulação, negar este feito essa conquista do operário Luiz Inácio Lula da Silva.”
Apesar dos elogios aos ex-presidentes, o discurso de Marina trouxe também críticas na questão ambiental. Ela destacou o desmatamento, a discussão do código florestal na Câmara e o aumento da ocorrência de tragédias, como as chuvas que atingiram Santa Catarina e Rio de Janeiro nos últimos anos.
“Em 2007 foram 2,5 milhões de pessoas afetadas pela chuva. Em 2009 foram 5,5 milhões de pessoas. Dá para tratar isso de 'problema natural'? Não, é falta de planejamento”, afirmou a candidata.
Marina destacou que é preciso analisar o passado para pensar em projetos para o futuro. “É preciso olhar para trás e para frente ao mesmo tempo. Para trás, para aprender com os erros e manter as conquistas, e para frente para não repetir erros e buscar o que precisa ser conquistado.”
A candidata voltou a defender seu conceito de economia de baixo carbono, com a redução das emissões de CO2. Classificou a educação como “alavancadora” da economia e defendeu que os programas sociais devem focar a partir de agora a “igualdade de oportunidades”.
No meio do discurso, a candidata não esqueceu de sua origem política, o PT. Ela destacou o fato de seus aliados históricos Jorge e Tião Viana estarem nesta quinta no Acre lançando a campanha petista no estado. “Estamos só momentaneamente separados”, disse.
Vice-presidente
Antes do discurso de Marina, o candidato a vice-presidente pelo PV, Guilherme Leal, criticou o loteamento de cargos públicos e a corrupção na política. "Por que o Brasil precisa de Marina? Porque a lógica da política que prevalece no país está ancorada em lotear, distribuir espaços de poder ente forças econômicas e políticas, porque a força econômica governa a política e a atual forma de fazer política afastou política e o cidadão", afirmou. "Os escândalos de corrupção permeiam espaços da política nacional, por isso nós precisamos de Marina presidente.”
Leal foi precedido em sua fala pelo deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira (PV-RJ), que disse que "os sonhos foram frustrados" com o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Falando na convenção, Gabeira declarou apoio a Marina e criticou, de forma indireta, o presidente.
“Vindo para cá passei pelo Palácio do Planalto. Há anos lutávamos para colocar nosso grupo dirigindo o país. E conseguimos. Há oito anos que estão aí dirigindo o país, mas nossos sonhos foram frustrados. Então vamos de novo colocar outro grupo no Palácio do Planalto. Vamos ver se agora a situação melhora”, afirmou Gabeira.