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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Deputado Luciano Moreira e Arilde Veloso apóiam projeto de emancipação do povoado Cordeiro em Pio XII.

(Pio XII - MA) - O Deputado Federal Luciano Moreira (PMDB) em um contundente discurso na tribuna da Câmara Federal manifestou o seu desejo de ver o Povoado Cordeiro em Pio XII, transformado em município. O parlamentar maranhense e membro de uma comissão especial da Câmara que foi criada para analisar e debater os projetos de emancipação. “Quero aqui colocar o meu gabinete e toda a minha assessoria técnica, como forma de apoio para ver o povoado cordeiro em Pio XII ser transformado em município do estado do Maranhão”, disse Luciano Moreira em seu discurso.
A bioquímica Arilde Veloso, viúva do ex-deputado estadual Pedro Veloso, foi recebida em uma audiência política pelo Deputado Luciano Moreira recentemente em Brasília, Arilde Veloso levou uma pauta de reedificações de melhoria para o município de Pio XII, principalmente melhorias e pavimentação asfáltica nas ruas de Pio XII, como também manifestou apoio ao projeto de pró-emancipação do povoado de Cordeiro.
“O povoado Cordeiro dispõe de boa infraestrutura. É uma região muito produtiva, além da independência política, a emancipação trás para a população uma perspectiva de vida bem melhor” disse a Dra. Arilde Veloso.
Histórico - Desde do ano de 1995, em que foram criados 81 novos municípios no Maranhão que os, processos emancipatórios ficaram suspensos por uma Lei Federal que tirou das assembleias legislativas, o direito de criar novos municípios, somente agora o assunto voltou na pauta política de Brasília. A Nova Lei vai devolver para as assembleias legislativas os projetos de emancipação.
A Drª Arilde Veloso fez um convite ao Deputado Federal Luciano Moreira para uma futura visita na área da região do Cordeiro para melhor conhecer a infraestrutura e seus recursos naturais.




PERFIL DA REGIÃO DO CORDEIRO
TOTAL DE HABITANTES 19.850,00
ÁREA KM2 3.660Km2
ELEITORES 3.442 / 2010
PRINCIPAIS POVOADOS
São José da Mata, Brejinho, Deus Vale, Baiano Novo, Vila da Ponte e outros.

Criação de novos municípios dependerá de plebiscito e aprovação da AL

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa  publicará , conforme já antecipado pelo blog, projeto de resolução administrativa, assinado pelo presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), que regulamenta as competências do Poder Legislativo do Estado do Maranhão no que se refere a elaboração de estudos de viabilidade municipal para a criação de novos municípios.
A informação foi confirmada pelo próprio Arnaldo Melo em entrevista concedida na tarde desta terça-feira (27).
O referido projeto foi elaborado com base em estudos feitos pela Mesa Diretora da Casa e foi aprovado, unanimemente, por todos os deputados estaduais.
“Em nenhum momento, a Câmara Federal tomou a prerrogativa das Assembleias Legislativas de criar novos municípios. A única alteração que houve foi a de dar a Câmara a competência de definir o prazo ou período nos quais este processo pode ser realizado”, afirmou Arnaldo Melo.
De acordo com o presidente, o estudo de viabilidade municipal estabelece critérios rigorosos para a emancipação de novas cidades. Estes critérios, também de forma rigorosa, serão avaliados, ao longo do ano, pelo Legislativo Estadual. Para se tornar município, o povoado ou território que atender a todos os critérios ainda dependerá do resultado de uma consulta plebiscitária e aprovação de lei estadual individual por parte do plenário da AL.  
“Não posso precisar o número exato de propostas sobre a criação de novas cidades. O que posso afirmar é que iremos avaliar todos os casos com o objetivo de realizar os plebiscitos e votações dos projetos de lei até o final deste ano”, disse Melo.   
O estudo de viabilidade municipal tem por finalidade o exame e a comprovação da existência das condições que permitam a consolidação e desenvolvimento dos municípios envolvidos e deverá comprovar, preliminarmente, em relação ao município a ser criado, se foram atendidos os seguintes requisitos: população igual ou superior a seis mil habitantes; eleitorado igual ou superior a 50% de sua população; existência de núcleo urbano já constituído, dotado de infra-estrutura, edificações e equipamentos compatíveis com a condição do município; número de imóveis, na sede do aglomerado urbano que sediará o novo município, superior a média de imóveis de 10% das cidades do Estado, consideradas em ordem decrescente os de menor população; arrecadação estimada superior a média de 10% dos municípios do Estado, considerados em ordem decrescente os de menor população; área urbana não situada em reserva indígena, área de preservação ambiental ou área pertencente à União, suas autarquias e fundações; continuidade territorial.
Atendidos estes requisitos, a Assembleia dará prosseguimento ao estudo de viabilidade municipal abordando os seguintes aspectos: viabilidade econômico-financeira; viabilidade político-administrativa; e viabilidade sócio-ambiental e urbana.
Os estudos de viabilidade municipal serão publicados no órgão de imprensa oficial do Estado e, a partir deste momento, se abrirá prazo de 60 dias para impugnações, por qualquer interessado, pessoa física ou jurídica, perante a Assembleia Legislativa.
O saite da Assembleia (www.al.ma.gov.br) disponibilizará os referidos estudos para conhecimento público. Além disso, será realizada pelo menos uma audiência pública em cada um dos núcleos urbanos envolvidos no processo.
Caberá ao Legislativo deliberar sobre os estudos e suas impugnações, na forma de seu regimento interno, devendo decidir pela impugnação ou homologação.
Em caso de homologação, a Assembleia autorizará a realização de plebiscito para consultar a totalidade da população do município existente, assim como da área a ser emancipada.
(Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa)

Assembleia vai criar novos municípios


A Assembleia Legislativa vai baixar resolução legislativa disciplinando a criação de novos municípios no Maranhão. A decisão foi tomada em reunião do presidente da AL, Arnaldo Melo e  os deputados no final da manhã desta quarta-feira.
Um dos critérios já definidos para a criação de novos municípios será a população e o número de eleitores.
Os povoados que desejarem a emancipação deve ter mais de seis mil habitantes e no mínimo três mil pessoas aptas a votar.
A criação dos novos municípios tem movimentado a atual legislatura e vários deputados tem se manifestados a favor e estavam pressionando a Câmara Federal que regulamentasse a lei permitindo que as assembléias assim o fizessem.
O deputado Neto Evangelista, por exemplo, lembrou em entrevista já exibida na TV Assembleia, que hoje a competência para a criação de novos municípios é do Congresso Nacional, mas que a União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale) está realizando debates com todas as Assembleias do país no sentido de que seja votado a PEC devolvendo a prerrogativa aos estados.
 Ele lembrou no Maranhão há mais de 100 povoados que desejam ser emancipados, daí a necessidade de se fazer uma lei objetiva “e aqueles povoados que passarem no crivo da lei, nós vamos criar. E aqueles que não passarem, não serão criados”.
 Com a resolução, o legislativo maranhense antecipa-se à decisão do Congresso Nacional e assume a responsabilidade de criar novos municípios, mesmo que depois venha a ser questionada na Justiça.


Logo mais o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo falará sobre o assunto.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Duplicação da BR-135 deverá começar no 2º semestre


POR SAMANTHA FERNANDES
ESPECIAL PARA O JP

Uma comissão formada por deputados federais, estaduais, técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e membros do Tribunal de Contas da União (TCU), realizou ontem uma visita à BR-135, no trecho entre o Estreito dos Mosquitos e o município de Bacabeira. Durante a vistoria, foi informado que as obras de duplicação da rodovia devem começar ainda no segundo semestre deste ano.

Foto: Racciele Olivas/Agência Assembleia

Deputados percorreram trecho da BR-135 que deverá ser duplicado, entre São Luís e Bacabeira
Estiveram presentes durante a vistoria os deputados federais Carlos Brandão (PSDB-MA), Sérgio Brito (PDT-BA) e Nelson Burnier (PMDB-RJ), membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal. E ainda os deputados estaduais Neto Evangelista (PSDB), Rigo Teles (PV), Bira do Pindaré (PT) e Raimundo Louro (PMDB); o superintendente do Dnit, Gerardo de Freitas Fernandes; os representantes do TCU, Carlos Wellington e José Ulisses Vasconcelos; integrantes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MA), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Associação Comercial de Bacabeira e o prefeito do município de Santa Rita, Hilton de Sousa.
De acordo com o vice-presidente da Comissão de Fiscalização e presidente da Subcomissão que acompanha as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deputado federal Carlos Brandão, a visita dos parlamentares teve como objetivo dar mais agilidade ao processo licitatório para as obras de duplicação da rodovia. Segundo Brandão, o projeto da duplicação da rodovia irá ser feito próximo à estrada de ferro (lado direito de quem sai da Ilha) e deve ter início entre os meses de agosto e setembro deste ano; no entanto, ele disse que ainda existe um impasse entre os técnicos do Dnit e membros do TCU, que é a compra ou a produção do material de mão-de-obra, como pedra brita e areia.
Após a visita ao trecho da BR-135, o grupo seguiu para o auditório da Aeronáutica, localizado no Aeroporto Marechal Cunha Machado, a fim de buscar esclarecimentos aos questionamentos listados no relatório técnico do TCU. O documento aponta que o processo licitatório, orçado em mais de R$ 290 milhões, estaria acima do recomendado e seria reajustado com o valor de 255 milhões; porém, o Dnit afirmou ter feito os ajustes recomendados pelo TCU. O grupo de trabalho verificou também os altos índices de acidentes registrados no local durante os feriados de Carnaval e Semana Santa.
Para o deputado estadual Neto Evangelista, as obras de duplicação da rodovia é um serviço que já deveria ter começado há muito tempo. Ele afirmou estar confiante no início das obras ainda este ano. “Nós só temos quatro vias de saída da Ilha de São Luís, uma por via terrestre – ponte do Estreito dos Mosquitos que já não suporta a demanda de veículos, que está muito grande em nosso Estado; a segunda é aérea – e o aeroporto não está em boas condições no momento; a terceira pelo mar, que não é tão utilizada; e por último por via férrea. Então, temos que dá mais atenção àquela que tem um maior fluxo de pessoas e tentar amenizar a situação de riscos nas estradas, pois em meados da década de setenta tínhamos somente 800 veículos registrados, hoje são mais de 600 mil”, afirmou o parlamentar.
De acordo com os técnicos do Tribunal de Contas da União, as obras não serão embargadas e, se tudo estiver conforme acordado, a duplicação da via irá ter inicio no segundo semestre de 2011.
Aeroporto – A Comissão também debateu sobre as reais causas da interdição do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. De acordo com a Infraero, a interdição foi de caráter preventivo a fim de garantir a integridade física dos usuários, em função da sobrecarga da estrutura espacial do aeroporto.
Para a engenheira Vanda Vaz, que esteve em São Luís a trabalho, a estrutura do aeroporto não tem condições de receber os passageiros. “No dia 19 deste mês, eu embarquei sob forte chuva, me molhei toda antes de entrar no avião. Acho isso uma falta de respeito como os usuários, que pagam altas taxas de embarque, fora o banheiro que temos que enfrentar uma longa fila para utilizá-lo, pois só um vaso funciona”, contou.
Ainda segundo a Infraero, a reforma do aeroporto foi iniciada com o prazo de 150 dias par ser concluída.

domingo, 10 de abril de 2011

Assembleia garante apoio a emancipação de povoados

Até o final do ano, 46 povoados no Maranhão poderão ser promovidos à condição de municípios.

Assembleia garante apoio a emancipação de povoadosSÃO LUÍS - A Assembleia Legislativa vai dar apoio constitucional e político para promover, até o final deste ano, o processo de emancipação política de 46 povoados no Maranhão. O primeiro passo do trabalho já está sendo realizado pelas comissões de Assuntos Municipais, de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça da Casa.
Foi o que garantiu nesta segunda-feira, 28, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), após reunião, no auditório Fernando Falcão da Casa, com cerca de 500 pessoas de diferentes pontos do Maranhão, lideradas pelo presidente do Movimento Maranhense em Defesa dos Novos Municípios, Augusto César Serejo.
Para Arnaldo, o próximo passo será sair da Assembleia e buscar condições políticas. “Precisamos do apoio político do governo do Estado, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), do Congresso Nacional e da Câmara Federal. Não podemos fazer nada à revelia de Brasília, afirmou.
Melo foi o autor dos projetos de emancipação política dos prósperos municípios de Sucupira do Riachão, Lagoa do Mato e Jatobá. Segundo ele, a medida da Assembleia foi duramente criticada por alguns setores da sociedade brasileira, que classificaram o processo como “farra das emancipações de povoados”.
“Não vou medir esforços e colocar toda a estrutura do Legislativo Estadual para garantir as novas emancipações. Mas, prometo acompanhar o processo, passo a passo. A ideia é banir o domínio de grupos políticos viciados e processos de corrupção nos novos municípios emancipados”, disse Arnaldo.
O presidente da Assembleia observa que se o processo de emancipação dos povoados maranhenses não for concluído até o final do ano, pode ficar inviabilizado para 2012. “O processo é longo e demorado. Além do mais, a legislação não permite emancipar povoados durante o ano das eleições”, observa.
Apoio em Brasília
O presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia, deputado André Fufuca (PSDB), lembrou que o trabalho pela emancipação dos povoados começou nas reuniões dos deputados Hélio Soares (PP), Rigo Teles (PV), Carlinhos Florêncio (PHS) e Vianey Bringel (PMDB), com o presidente da Câmara Federal, deputado Marcos Maia (PT/RS), e com o presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP).
Fufuca informa que tanto Sarney, quanto Maia prometeram lutar nas duas casas legislativas, para promover emancipação política de povoados em todo o Brasil. A expectativa é que seja elaborada uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), devolvendo às Assembleias legislativas a prerrogativa de legislar sobre emancipação de povoados.
O parlamentar sugeriu que para debater a emancipação dos povoados com o Movimento Maranhense em Defesa dos Novos Municípios, a Assembleia deve realizar uma audiência pública. Devem participar membros do governo do Estado, da Câmara Federal, do Poder Judiciário e de outras esferas de poder envolvidas com a questão.
Problemas Estruturais
Para o presidente do movimento em defesa dos novos municípios, Augusto César Serejo, a recepção da Assembleia Legislativa a todos os componentes da caravana foi uma demonstração que o legislativo está interessado em resolver os problemas estruturais, que massacram milhares de pessoas nos povoados que pleiteiam a emancipação.
Segundo Augusto César Serejo, os 46 povoados sofrem com inúmeros problemas, como a falta de estradas, de escolas, de saneamento básico e, principalmente, pela ausência de postos de saúde. “Pessoas estão morrendo porque o atendimento só pode ser feito nas distantes sedes dos municípios”, revela.
Augusto César informou que Estado do Pará está emancipando municípios por meio de decretos, com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele garantiu que foi convidado a participar de solenidade, no próximo mês, onde o governador do Pará e o presidente da Assembleia Legislativa paraense vão anunciar a emancipação de povoados.
Na opinião de Augusto César, o documento assinado por todos os 42 deputados maranhenses e entregue ao presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB/AP)- pedindo a devolução ás Assembleias da prerrogativa de legislar sobre as emancipações - é uma demonstração que a emancipação dos povoados será unanimidade na Assembleia do Maranhão.
A reunião foi uma iniciativa do deputado Zé Carlos da Caixa (PT). Também participaram os deputados Carlinhos Florêncio (PHS), Raimundo Louro (PR), Rogério Cafeteira (PMN), Rubens Pereira Júnior (PT do B), Edson Araújo (PSL), Hemetério Weba (PV), Eduardo Braide (PMN), Neto Evangelista (PSDB), Edilásio Júnior (PV) e as deputadas Cleide Coutinho (PSDB) e Vianey Bringel (PMDB).
Povoados
Pleiteiam emancipação política os seguintes povoados maranhenses: São Simão do Maranhão (Rosário); Moisés Reis (Codó); Brejinho dos Cocais (Caxias); Faisca (Santa Luzia do Tide), Ebenézia (Zé Doca); Jacaré do Maranhão (Penalva); Palmares do Maranhão (Itapecuru-Mirim); Santo Onofre (Santa Luzia do Tide); Ipu-Tuí (Tuntum); Ipiranga (Barra do Corda); Nova Conquista (Zé Doca), Juçaral Mirim (Vitorino Freire); Roberto Leite (Itapecuru-Mirim); II Núcleo (Buciticupu); Santa Vitória (Barra do Corda); Porto Santos (Turiaçu); Nazaré do Bruno (Caxias); Cajazeiras (Codó); Novo Caru (Bom Jardim); Baixão Grande (São Domingos); Aurilândia (Alto Alegre do Pindaré); São José das Varas (Barreirinhas); Vila Pindaré (Buriticupu); Barro Duro (Tutoia); Alto Brasil (Grajaú); Quadro (Zé Doca); Nova Jardim (Bom Jardim); Queimadas (Bom Jardim); Nova Bacabal (Açailândia); Itaqui Bacanga (São Luís); Lagoa Comprida (Arame); Calumbi (Presidente Dutra); Belém do Maranhão (Tuntum); Cordeiro do Maranhão (Pio XII); Coque (Vitória do Mearim); Palestina (Brejo); Três Lagos (Lago da Pedra); Maracanã (São Luís); Paiol do Centro (Parnarama), Mundo Novo (Amarante); Batavo (Balsas); Ibipira (Miador) e Castelo (Monção).
Com as informações da Ascom/Assembleia Legislativa

Prorrogadas inscrições do concurso do TJMA


Prédio do TJMA


O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) divulgou edital de retificação prorrogando as inscrições e alterando as datas da realização das provas do concurso público para servidores do Poder Judiciário, no qual estão sendo oferecidas 58 vagas para cargos efetivos e preenchimento de cadastro de reserva para os níveis fundamental, médio e superior. Com a alteração, as inscrições poderão efetuadas até o dia 25 de abril. A prova objetiva será aplicada no dia 29 de maio.


A prorrogação das inscrições ocorreu em função do edital do concurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) que, publicado em data posterior ao do TJMA, marcou para o dia 15 de maio a realização da primeira prova, coincidindo com a data da aplicação da prova objetiva do Tribunal.
Além da separação de datas de prova – que vai permitir o melhor fluxo logístico na sua aplicação – a medida evita a acumulação de eventos de grande porte em uma mesma data, possibilitando aos que buscam uma oportunidade de trabalho a participação nos dois concursos.


As inscrições para o concurso do TJMA continuam sendo feitas no site www.servidor.tjma.ieses.org, no valor de R$ 75,00 para cargos de nível superior, R$ 60,00 para nível médio e R$ 45,00 para nível fundamental.


Conforme o novo Edital, 25 de abril é a data limite para os pedidos de corrência às vagas reservadas à pessoas portadoras de deficiência e para solicitação de condições especiais de prova.


VAGAS - Para cargos de nível superior (analista judiciário) estão reservadas 55 vagas, sendo 50 para candidatos com formação em Direito e cinco em Psicologia. Para os candidatos de nível médio estão sendo oferecidas três vagas para o cargo de Comissário de Justiça da Infância e Juventude.


O concurso – cujas provas serão aplicadas nos municípios de São Luís, Caxias e Imperatriz, pelo Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul – será realizado com a aplicação de provas objetiva, discursiva, de digitação e de títulos, em que serão avaliados os conhecimentos e/ou habilidades dos candidatos sobre as matérias relacionadas a cada cargo.


Antonio Carlos
Assessoria de Comunicação do TJMA
secomtj@tjma.jus.br
(98) – 2106-9023/9024

Os 100 dias do “melhor governo” da vida de Roseana Sarney

Franklin Douglas
Márcio Jardim (*)
Publicado na edição de hoje do Jornal Pequeno
Exatamente neste Domingo, 10 de abril, o governo Roseana Sarney completa seus 100 primeiros dias. Nesse intervalo de tempo já deu para todo o Maranhão avaliar que o melhor governo da vida dela a cada dia se torna o pior governo da vida dos maranhenses. A medir por esses 100 dias iniciais, teremos quatro anos de um verdadeiro pesadelo para aqueles que dependem das políticas públicas de Saúde, Educação, Segurança Pública, Ciência e Tecnologia, dentre outras, em nosso estado.
A expressão “100 dias de governo” tornou-se usual por criar um marco simbólico para se avaliar previamente as opções tomadas quanto à gestão da coisa pública por governos recém estabelecidos. Tal parâmetro provavelmente nasceu da experiência napoleônica de 100 dias de governo, de 1º de março a 18 de junho de 1815, quando Napoleão Bonaparte liderou suas tropas rumo a Paris a fim de retomar o poder que lhe fora perdido para Luís XVIII, irmão de Luís XVII - guilhotinado pela Revolução Francesa. Embora derrotado, Napoleão acabou fazendo com que nesses 100 dias Luís XVIII abandonasse o trono e fugisse da França.
Os “100 dias” também foram incorporados à tradição norte-americana de avaliar os rumos dos governos de seus presidentes eleitos. A expressão firmou-se com Franklin Delano Roosevelt (1981-1945), único presidente americano a conseguir mais de dois mandatos. Ele enfrentou a Grande Depressão (Crise de 1929) e liderou os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). 
No Maranhão de 2011 não há crise econômica. Não tem guerra contra outros países ou Estados. Não há calamidade natural como tsunamis ou desastres nucleares. Mas o povo maranhense vive uma situação de pós-guerra, de terra arrasada, de abandono e desamparo. Após as eleições de 2010, o que sobrou foi um governo ilegítimo, eleito sob a fraude eletrônica, o abuso do poder econômico e político. A partir de promessas feitas apenas para ganhar eleição, tem-se um exato estelionato eleitoral. Do qual restou um governo sem iniciativa, paralisado, cercado de corrupção e desmandos.
Foi o que se constatou logo no dia 1º de janeiro, quando da nomeação do secretariado. Por sinal, até hoje não se concluiu a nomeação da equipe de governo. Em sua imensa maioria, os que foram empossados não têm qualificação ou experiência para enfrentar os desafios sociais de nosso estado. Não disseram a que vieram. Como elabora o ex-deputado federal constituinte Haroldo Saboia, um verdadeiro secretariado tabajara-paraguaio: quando não é falsificado, é importado: ou os dois!
É o que se vê na Saúde. Sem qualquer diploma de nível superior em qualquer outra área, Ricardo Murad também demonstra não ter qualquer atributo específico ao cargo, a não ser a megalomania: os 72 hospitais, a serem inaugurados em dezembro de ano passado, não passaram de um calote eleitoral.
Na Educação, o único atributo de Olga Simão parece ter sido fiel secretária de Roseana Sarney em Brasília e obediente funcionária do esquema Jorge Murad no Maranhão. Ao invés de negociar os direitos dos professores, entre os quais o Estatuto da Educação, opta por massacrar a categoria, em mais de um mês em greve, quando deveria ser elevada ao papel de principal parceira da melhoria das condições educacionais do Estado.
Na Segurança Pública, cabeças rolam literalmente em revoltas nos presídios, assaltos a banco voltam a proliferar, o tráfico de drogas vai criando nossascracolândias, policiais civis entram em greve. Despachado pelo povo do Amapá (que elegeu um governo fora do esquema Sarney naquele Estado), o agente administrativo da Polícia Federal não consegue se impor como delegado ou “xerife” do combate à criminalidade. O índice de homicídios na grande São Luís, nesses 100 primeiros dias, é maior do que todos os dados registrados no mesmo período nos últimos anos governados por Roseana Sarney. O cargo de secretário de Estado da Segurança Pública a Aluísio Mendes advém tão somente da subserviência a José Sarney como segurança particular no Senado e prestador de informações privilegiadas que, inclusive, serviram para livrar Fernando Sarney da cadeia, além de intermediador dos pedidos de emprego para parentes e aderentes da famiglia na Câmara Alta.
A FAPEMA, que deveria ser Fundação de Apoio à Pesquisa, firma-se como esquema de financiamento de cabos eleitorais de 2010 e meio de vida de pseudo-pesquisadores. Na Secretaria de Ciência e Tecnologia, João Bringel vem também de Brasília para extinguir aqui os CETECMA´s e sucatear a UNIVIMA.
No Planejamento, Fábio Gondim é outro importado de Brasília: seu grande feito foi quase mudar a data de pagamento dos funcionários públicos criando-lhes o maior transtorno para o pagamento de suas contas, além de buscar um emprego para a esposa no judiciário. Na agricultura, não se tem sequer o que criticar tal a inércia e falta de operacionalidade e apoio à reforma agrária e agricultura familiar. Na Cultura, a política cultural tem sido apenas do barrica para os barricas: está de volta o velho fisiologismo cultural.
Responsável pela indicação de todos os cargos federais no Maranhão, inclusive o da Infraero, a oligarquia viu até o aeroporto, inaugurado por Roseana Sarney e Fernando Henrique Cardoso, desabar. O Maranhão pode ter seu aeroporto rebaixado à quarta divisão, situação pior do que a dos times maranhenses no campeonato nacional.
A promessa de tolerância zero com a corrupção evaporou-se pelos escândalos na SEDUC que catapultaram de lá o petista Anselmo Raposo, e comprometeram publicamente altos quadros petistas da direção estadual, segundo as denúncias feitas pelos próprios blogues do sistema de comunicação da oligarquia.
E por aí se vão os 100 primeiros dias do desgoverno de Roseana. Desde sua posse, na calada da noite, somente entre os donos do poder, entre as famílias da plutocracia maranhense, Roseana Sarney deixou claro que o Maranhão sob mais quatro anos de seu mandonismo continuará a ser de uma única família: a Sarney-Murad. Não haverá povo a ser cortejado. Agora, ele só terá relevância daqui a quatro anos… O corolário maior dos 100 dias do “melhor governo de minha vida” de Roseana Sarney foi a trágica morte da maior expressão das oposições maranhense, Jackson Lago, arrancado violentamente do Governo do Estado por um golpe via judiciário.
Enfim, os 100 dias de (des)governo de Roseana Sarney apenas refletem, uma vez mais, o que tem sido os quase 50 anos de governos da oligarquia: UM RETUMBANTE FRACASSO!
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(*) Franklin Douglas - jornalista e professor universitário. Email: oifranklin.ma@gmail.com
 Márcio Jardim - professor de História da rede pública estadual de ensino. Email:marciojardim13013@hotmail.com

Retrospectiva dos 100 primeiros dias do “melhor governo da minha vida” de Roseana Sarney